Nome vulgar:
alfafa
Outros nomes:
luzerna; alfafa-de-flor-roxa
Família:
Fabaceae
Origem e distribuição:
Nativa em parte do sul da Europa e norte de África, até à Ásia ocidental. Naturalizada em quase todo o mundo.
Presença na Universidade de Aveiro:
campus Santiago
Descrição:
Erva vivaz, 30-90 cm de altura, geralmente ereta ou ascendente, muito ramificada, com caules herbáceos e indumento de pelos compridos.
Folhas com 3 folíolos, de obovados a oblongos, serrilhados no terço superior, junto ao ápice, que é obtuso, agudo ou apiculado. Página superior sem pelos, página inferior com pelos compridos.
Inflorescências axilares, com pedúnculo mais comprido que o pecíolo da folha contígua. Reúnem 10-30 flores, púrpura a arroxeadas, cálice com 5 dentes, mais compridos que o tubo.
O fruto é uma vagem achatada e enrolada em espiral (2-3 voltas), castanha na maturação, com venação reticulada. Sementes com 1,5-2 mm, castanho amareladas e lisas.
Floração:
março-novembro
Habitat e ecologia:
Campos de cultivo, pousios, encostas e bermas de caminhos, até 2000 m de altitude.
Usos:
É comestível, tendo alto teor de vitaminas, mas o seu consumo é desaconselhado em alguns casos devido à presença de substâncias com potenciais efeitos nocivos. Tem também propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, estrogénicas, e de regulação do nível de açúcar no sangue. A nível mundial é frequentemente cultivada como forragem e para fertilização dos solos, uma vez que ajuda na fixação de nitrogénio.
Referências:
https://doi.org/10.1016/j.fbio.2025.106762
https://doi.org/10.1007/s43450-024-00584-x