Nome vulgar:
verbena
Outros nomes:
algebão; algebrão; aljabão; vervain
Família:
Verbenaceae
Origem e distribuição:
Europa, norte de África, este e sul da Ásia, Austrália.
Presença na Universidade de Aveiro:
campus Santiago
Descrição:
Erva vivaz, com caules 40-100 cm, eretos, ramificados ou simples, ásperos, de secção quadrangular, com cantos bem marcados, e sulco longitudinal nas faces.
Folhas geralmente opostas, ovado-lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, irregularmente dentadas, de penatifendidas a penatipartidas.
Inflorescências são espigas terminais, até 22 cm de comprimento, com pequenas flores hermafroditas e sésseis. Corola branco-rosada a lilás, dividida em 5 lóbulos, cálice dentado, verde, por vezes púrpura no ápice.
O fruto, coberto por cálice persistente, é composto por 4 frutos parciais (mericarpos) oblongo-cilíndricos, com 4-5 costas longitudinais.
Floração:
maio-novembro
Habitat e ecologia:
Bermas de caminhos, terrenos de cultivo, campos abandonados, em solos húmidos, até 1600 m de altitude.
Usos:
Planta conhecida na medicina tradicional há muito tempo. Atualmente, muitas das propriedades estão validadas cientificamente, nomeadamente antioxidante, antibacteriana, antifúngica, anti-inflamatória, cicatrizante, ansiolítica, sedativa, e potencialmente neuroprotetora.
Observações:
O restritivo
officinalis, historicamente atribuído a espécies com reconhecido valor na medicina popular (entre outros usos), demonstra a importância desta planta.
Referências:
"Verbena officinalis (common vervain)–a review on the investigations of this medicinally important plant species"