• Pileus (chapéu)
    Pileus (chapéu)
Pileus (chapéu)
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Pileus (chapéu)

FungosAmanita phalloides (Fr.) Link


Nome vulgar:
chapéu-da-morte; rebenta-bois; death cap

Família:
Amanitaceae

Origem e distribuição:
Espécie nativa da Europa encontrada em todo o mundo.

Presença na Universidade de Aveiro:
campus de Santiago (Bosque de Autóctones)

Descrição:
Pileus (chapéu)
Ovoide (jovem), tornando-se convexo (adulto) e depois aplanado; 5 a 15 cm de diâmetro. Cutícula lisa, brilhante, muitas vezes com textura fibrilosa; sem restos do véu universal; viscosa em tempo húmido. Coloração branca/creme a amarelo-esverdeada, não uniforme; pode ter uma coloração mais escura; por vezes perde a cor amarelada após uma chuvada.
Lâminas e lamelas
Livres, brancas (por vezes com tom amarelado), próximas entre si, desiguais (inclui lamelas) e macias.
Estipe (pé)
Cilíndrico, podendo ser clavado, com uma base bulbosa; 5-20 x 1-3 cm de dimensão; coloração branca a amarelo-esverdeada; superfície tigrada, com fibrilas em ziguezague ou longitudinais; interior sólido, tornando-se fistuloso com a maturidade. 
Anel
Membranoso, apical, pendente, persistente, mas frágil à manipulação, e branco com reflexos amarelo-esverdeados.
Volva
Membranosa em forma de saco, branca, macia, e persistente, por vezes esverdeada no interior.
Carne
Densa e branca, mas junto à cutícula tem usualmente uma coloração amarelo-alaranjada.
Esporada
Coloração branca
Esporos
Elipsoides e hialinos, sem ornamentação. No exemplar do campus, o tamanho variou entre 6-11 x 6-9 μm.
Comestibilidade
Venenoso. Após 6 a 12h provoca sintomas de gastroenterite, a qual pode ser grave, e hipoglicémia. Mais tarde provoca danos irreversíveis aos rins e ao fígado.

Frutificação:
Setembro a Dezembro

Habitat e ecologia:
Espécie ectomicorrízica que estabelece relações de simbiose mutualista com árvores de folha caduca, frequentemente, carvalhos (Quercus spp.). Frutifica de forma solitária ou em grupos em solos ácidos, húmidos e ricos em matéria orgânica. Pode também ser encontrada sob faias, bétulas, castanheiros, aveleiras e, em casos mais raros, coníferas (p.ex., pinheiros). 
Esta relação beneficia ambos os organismos através da troca de nutrientes. Além disso, facilita a comunicação entre árvores que se encontram na área de influência do micélio, transmitindo informação que pode ser essencial para a sua sobrevivência.

Ameaças:
Destruição do habitat, em particular de florestas mistas.

Referências:
  1. O’Malley, G. F., & O’Malley, R. (2022). Intoxicação por cogumelos. Manuais MSD Edição Para Profissionais. Link da referência
  2. Baptista-Ferreira, J., Da Silva, A. P., (DGDAR), & Vicente, H. P., (ICNF). (2013). Guia do colector de cogumelos – para os cogumelos silvestres comestíveis com interesse comercial em Portugal. In Comissão De Coordenação E Desenvolvimento Regional Do Centro, I.P. (ISB 978-989-8539-06–09). Publiconsult - Agência Criativa de Marcas. https://www.drapc.gov.pt/base/documentos/guia_colector_cogumelos.pdf