Nome vulgar:
cana-comum
Outros nomes:
cana; Spanish reed
Família:
Poaceae
Origem e distribuição:
Sudoeste, centro e parte do leste da Ásia. Introduzida em muitas regiões do mundo, sendo invasora em Portugal continental.
Presença na Universidade de Aveiro:
campus Santiago
Descrição:
Erva vivaz, com rizomas muito ramificados, colmos (canas) simples, até 7 m de altura, esverdeados, amarelados na maturação, por vezes avermelhados na base, cilíndricos, com interior oco nas zonas de entrenó. Os nós estão cobertos pelas bainhas das folhas.
Folhas lanceoladas, até 75 cm por 8 cm, mais estreitas nas folhas superiores, verde-acinzentadas, com nervuras visíveis. Zona auricular com 1-2,5 cm, margem sinuosa e esbranquiçada.
As inflorescências são panículas apicais, amareladas a violáceas, com até 65 cm de comprimento, densas e muito ramificadas. Geralmente florescem ao fim do segundo ano, ou nos anos seguintes, desenvolvendo muitas vezes rebentos axilares. Espiguetas com 3-5 flores hermafroditas.
Floração:
agosto-outubro
Habitat e ecologia:
Margens de linhas de água, bermas de estradas, terrenos abandonados, ravinas e outros solos perturbados, com alguma humidade.
Está atualmente classificada como invasora em Portugal continental, segundo o Decreto-Lei nº 92/2019. Pode ocupar grandes áreas, impedindo o crescimento da flora nativa e afetando frequentemente o fluxo de linhas de água.
Usos:
Agricultores muitas vezes usam canas como suporte para as plantas nas suas hortas. Pode também ser usada em artesanato.
Referências:
https://invasoras.pt/pt/planta-invasora/arundo-donax