Nome vulgar:
magnólia-de-flores-grandes
Outros nomes:
magnólia; magnólia-branca; magnólia-sempre-verde; southern magnolia
Família:
Magnoliaceae
Origem e distribuição:
Nativa do sudeste dos Estados Unidos da América; introduzida e cultivada noutras regiões, nomeadamente na Europa.
Presença na Universidade de Aveiro:
campus Santiago, ESTGA
Descrição:
Árvore de folha persistente (sempre verde), que pode atingir os 25 m de altura, robusta, de copa densa, ampla, aproximadamente cónica ou piramidal. O tronco, não muito longo, é cinzento e ligeiramente gretado; ramos jovens castanho-avermelhados. As folhas são inteiras, com disposição alterna e em feixes terminais, oblongo a lanceolado, com a ponta aguda, coriáceas. Têm cor verde-brilhante na página superior, verde-avermelhado e pubescente na página inferior, até 9 x 16 cm, margem por vezes ondulada.
As flores crescem nas extremidades de ramos, são grandes (até 20 cm de diâmetro), solitárias, inicialmente cónicas, depois em forma de taça. Tem 3 sépalas petalóides e 6 a 12 pétalas brancas, carnudas. Libertam um odor agradável. O fruto é uma pinha ovoide, até 3 x 6 cm, constituída por folículos castanhos agrupados. Cada folículo alberga uma semente, cor vermelho-vivo a violáceo, aplanada.
Floração:
maio-julho
Frutificação:
agosto
Habitat e ecologia:
Cresce em locais húmidos, próximo de linhas de água, sem exposição solar direta, por vezes associada ao
Liquidambar styraciflua. Necessita de solos profundos, não calcários. Espécie de crescimento lento. Na Europa é plantada como espécie ornamental, não existindo exemplares no estado espontâneo.
Usos:
Espécie com uso essencialmente ornamental, em parques e jardins privados, devido à folhagem persistente, às flores e ao seu odor agradável. Apresenta propriedades medicinais nas diferentes partes da planta, tais como compostos com atividade tónica, estimulante, anti-inflamatória e antioxidante, mais concentrados na casca e botões florais. O extrato das sementes contém compostos com propriedades sedativas e hipnóticas.
Observações:
Nome do género homenageia Pierre Magnol, importante médico e botânico francês, e diretor do Jardim Botânico de Montpellier no século XVIII.