Fonte: Siegfried Rudolf. (12 de abril de 2025). Recuperado de https://www.inaturalist.org/photos/547877851
Fonte: Siegfried Rudolf. (12 de abril de 2025). Recuperado de https://www.inaturalist.org/photos/547877851

Animais
InsetosTytthaspis sedecimpunctata (Linnaeus, 1758)


Nome vulgar:
joaninha-de-16-pintas

Família:
Coccinellidae

Origem e distribuição:
Encontra-se por toda a Europa, Norte de Africa, e partes da Ásia e China

Presença na Universidade de Aveiro:
campus Santiago

Serviço de ecossistema:
Polinizador, controlo biológico

Descrição:
É uma joaninha com cerca de 3 mm, beje ou amarelada com 16 manchas pretas nos élitros, que podem estar unidas (as três manchas laterais são normalmente fundidas), e apresenta uma linha mediana de cor negra que separa os dois élitros, esta é uma característica apenas partilhada com a Propylea quatuordecimpunctata (joaninha-de-14-pintas). As patas, a parte ventral, e as antenas são castanhas. As larvas possuem um corpo alongado de coloração castanho acinzentado pálido com pelos a partirem dos tubérculos.

Habitat e ecologia:
As joaninhas-de-16-pontos são comumente encontradas em relvados e prados, mas também podem ser falhas em matos, sapais e sistemas dunares. Alimentam-se de pulgões, cochonilhas, pólen, néctar, ácaros, mas também de fungos do género Erysiphae
É costume encontrá-las em grandes aglomerados enquanto hibernam durante o inverno, no subúrbio rasteiro, em tojos, na manta morta (ou folhada), em troncos, postes de proteção e muros de pedra, frequentemente em agregações, surgindo em meados de abril.
São predadas por rãs, sapos, aves, aranhas saltadoras, louva-a-deus, lagartos, roedores e mamíferos insetívoros.
 

Ameaças:
A introdução de espécies invasoras como a joaninha asiática, juntamente com a utilização de pesticidas pode afetar negativamente esta espécie

Estatuto de ameaça:
NE- Não avaliado

Curiosidades:
Estas joaninhas são mestras da sobrevivência em grupo durante o inverno. Elas formam agregações massivas, por vezes com milhares de indivíduos, em locais protegidos. Este comportamento não serve apenas para preservar o calor; quando ameaçadas, libertam coletivamente um fluido defensivo de cheiro intenso (composto por alcaloides tóxicos) que dissuade predadores como pássaros ou formigas.